Os limites do planeta

Uma ” análise” sobre a sobrecarga na Terra.

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No final de julho, acompanhamos diversas reportagens que alertaram sobre o uso em excesso dos recursos na Terra, um sinal vermelho que não deve ser desligado.

Os estudos alertaram que para manter o mesmo padrão de consumo deveríamos ter 1,75 planeta Terra.

Nesta linha de compreensão, é válido mencionar que esse assunto não é novidade se recordarmos a linha do tempo no que se refere à “preocupação ambiental”

A atenção com preocupação ambiental iniciou  na década de 60, com a publicação do Livro Primavera Silenciosa, de Rachel Carson em 1962, que trouxe um alerta sobre a utilização de pesticidas na agricultura, O livro impulsionou uma inversão na política nacional sobre os pesticidas, levando a uma proibição nacional sobre o DDT (e outros pesticidas). Os movimentos ambientalistas levaram à criação da Environmental Protection Agency – EPA, Agência Americana de Proteção Ambiental.

Na década de 1970, um grupo de cientistas do Massachusetts Institute of Technology – MIT, alertou sobre os riscos do crescimento econômico contínuo baseado na exploração de recursos naturais não renováveis. Utilizando modelos matemáticos, o MIT chegou à conclusão de que o Planeta Terra não suportaria o crescimento populacional devido às pressões geradas sobre os recursos naturais e energéticos e o aumento da poluição, mesmo tendo em conta o avanço tecnológico. Muitas das previsões do relatório não se concretizaram e outras permanecem como um cenário possível, para o qual a humanidade ainda não encontrou soluções. No entanto, o documento foi importante para chamar a atenção sobre o impacto da exploração dos recursos e degradação do meio ambiente, despertando a consciência ecológica mundial. A I Conferência Mundial sobre Meio Ambiente, organizada pela Organização das Nações Unidas – ONU em 1972 foi um reflexo disso (NASCIMENTO; LEMOS; MELLO, 2008).

No final da década de 70 podemos dizer que, se deu início à fase da regulamentação e controle ambiental e, poluir, passou a ser considerado crime em diversos países.

Na década de 80, iniciou o controle ambiental através das legislações e fiscalizações, o enfoque foi para o controle da poluição, o que muitos chamavam controle de “final de tubo” por focar no tratamento dos poluentes gerados através de processos e equipamentos que minimizassem os poluentes gerados a um nível aceitável.

Um importante marco ambiental na história foi, em 1985, quando um conjunto de países se reuniu manifestando preocupação quanto aos impactos gerados pela redução da camada de ozônio. Desta convenção surgiu o Protocolo de Montreal, que entrou em vigor em 01 de janeiro de 1989.

Na década de 90, já havia uma consciência comum sobre a necessidade de conservação ambiental e constância na equação de desenvolvimento, reafirmada por diversos eventos como: Rio 92, Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, Protocolo de Quioto, surgi a série ISO 14000, com isso, muda-se o conceito de preocupação reativa para preventiva.

No século XXI, ocorre uma mudança de paradigmas e começamos a falar de meio ambiente como tudo que está inserido no contexto da vida, como: fornecimento de água, saneamento básico, energia, saúde, agricultura, biodiversidade, e a tão falada sustentabilidade.

Contudo, toda essa evolução não nos protegeu do sinal vermelho sobre o uso dos recursos naturais, ainda se tem um grande caminho a percorrer para escapar do colapso da escassez. É necessário uma evolução nos padrões de consumo, repensar as práticas de desenvolvimento, geração de resíduos, desmatamento, uso da água e energia.

A situação atual do meio ambiente na Terra nos desafia a preservar os recursos naturais, e ao mesmo tempo, possibilitar um desenvolvimento social justo, permitindo que a sociedade humana atinja uma melhor qualidade de vida em todos os aspectos. Então, fica o desafio!

 

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