Greenwashing - Sustentabilidade - Instituto Brasileiro de Sustentabilidade - INBS

Nem tudo que reluz… é verde.

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Você já ouviu falar na palavra greenwashing? Esta palavra é um termo em inglês que “ao pé da letra” significa lavagem verde, e podemos definir como uma propaganda enganosa, no que diz respeito à sustentabilidade. Greenwashing pode ser feito por organizações, empresas e pessoas que aparentemente divulgam a sustentabilidade e atuam na defesa do meio ambiente.Contudo, tais ações não colaboram ou minimizam EFETIVAMENTE os impactos ambientais durante suas práticas profissionais ou em seus processos produtivos. Muitas vezes, em última análise, acabam por fazer justamente o contrário do que divulgam.

Essas empresas ou organizações exibem, em suas embalagens e propagandas, vistosos rótulos e certificados de sustentabilidade, usando termos que levam o consumidor a acreditar que seus produtos ou serviços estão, de fato, contribuindo para minimizar ou reduzir os impactos ambientais e, portando são “sustentáveis”.

Na verdade, causam tanto impacto negativo para o meio ambiente quanto qualquer outra empresa ou pessoa despreocupada com isso, seja nos critérios de escolha de matérias, seja na produção do produto ou execução de um serviço, seja no transporte para a venda, enfim em todo o processo produtivo e comercial.

O dia 29 de julho de 2019 foi um marco negativo para meio ambiente, pois nessa data o planeta começou a operar “no vermelho” em relação ao consumo de recursos naturais. Ou seja, nós gastamos recursos mais rapidamente do que a natureza é capaz de repor ou oferecer. Estima-se que a humanidade tem cerca de 12 anos para agir de forma diferente do que se tem realizado até aqui, para que comece a diminuir seu impacto sobre o planeta. Caso contrário, ele entrará em choque e sofreremos as consequências ainda mais criticamente. A pandemia pela qual estamos passando é um exemplo desse sofrimento que inevitavelmente passaremos se nada fizermos.

Hoje, muitas pessoas estão repensando sua rotina, seu trabalho, analisando suas atitudes e consumindo produtos que causam menos impacto para o meio ambiente.

Nessa conduta, essas pessoas mais engajadas, têm exigido dessas empresas, pessoas, maior compromisso ao produzir um produto, ou na prestação de um serviço.

Esses consumidores fizeram aumentar as vendas em 20% ao ano para produtos ecológicos, sustentáveis veganos, etc. Porém, algumas empresas não mudaram suas atitudes e somente mudaram sua forma de venda, colocando no rótulo que o produto é sustentável e utilizando-se de um “discurso verde” somente para conquistar esses consumidores. Quando relatam alguma ação ou engajamento, são atitudes vagas, rasas, desarticuladas. É o que popularmente chamamos de coisa para “inglês ver”.

Essa prática é muito danosa. Cada vez mais as pessoas têm buscado informações nas embalagens e descrições de serviços. Isso pressupõe a necessidade de que essas informações sejam verdadeiras, claras, responsáveis, e que não induzam à má interpretação.

A ISO 14021, norma que normatiza sobre rótulos e declarações ambientais e auto declarações ambientais, considera que os rótulos das embalagens devem ser exatos e não enganosos e devem ser substanciados e verificáveis.

O greenwashing pode também acontecer na internet, principalmente nas redes sociais. Algumas práticas são comuns em influencers que pregam um estilo de vida, mas assumem outro.

O público mais “antenado” costuma manifestar seus comentários e escrever e-mails para o responsável, mas entre um escândalo e o esquecimento a distância é bem curta, e por essas e outras, os greenwashing ainda conseguem se converter em lucro.

O QUE FAZER ENTÃO?

Para vencer esta prática, é imprescindível, além de uma ampla normatização, também uma fiscalização mais eficiente e, é claro, um consumidor que busque informação a respeito da empresa, organização ou prestador de serviços, para que possa cobrar atitudes concretas e exercer uma escolha consciente e responsável.

Ao se deparar com uma auto declaração ambiental, pode entrar em contato com o SAC da empresa e solicitar provas concretas de tais afirmações antes de denunciá-los.

Em caso de reincidência, o consumidor deve procurar o CONAR ou PROCON da sua região e denunciar formalmente. Essa ferramenta serve também para influencers.

“Ora, mas essa cobrança dá muito trabalho”, alguns consumidores podem pensar. Porém ela é uma atitude que, se exercida por uma razoável quantidade de consumidores, certamente fará as empresas repensarem seus produtos e processos. Afinal, nenhuma empresa minimamente gerida quer correr o risco de perder mercado.

E esse “trabalho” nada mais é do que uma atitude EFETIVA que praticamos. Porque, assim como as marcas, nós também devemos nos educar como consumidores também, caso contrário, corremos o risco de nos tornarmos “consumidores greenwashing”.

“Os hipócritas são aqueles que aplicam aos outros os padrões que se recusam a aceitar para si mesmos” – Noam Chomsky

 

Fontes:

http://www.ecoharmonia.com/2012/09/greenwash-e-um-termo-utilizado-para.html

https://www.vgresiduos.com.br/blog/greenwashing-o-que-e-e-por-que-sua-empresa-deve-evitar/

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