Energia renovável - Energia solar fotovoltaica - Instituto Brasileiro de Sustentabilidade - INBS

Crise mundial intensifica a necessidade por expansão das fontes renováveis

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Fontes renováveis, especialmente a energia fotovoltaica, podem levar eletricidade a regiões carentes afetadas pela pandemia ao mesmo tempo que ajudam na descarbonização do setor elétrico mundial.

Conforme se alastrou pelo mundo, a pandemia do Covid-19 atingiu também os locais mais pobres, adicionando uma histórica crise de saúde aos já existentes problemas econômicos.

Segundo dados da Agência Internacional de Energia (IEA), ao final de 2018 eram 789 milhões de pessoas sem acesso à energia no mundo.

Mesmo com as medidas adotadas e previstas antes da pandemia, a agência calcula que ainda seriam 620 milhões delas em 2030, 85% somente na África Subsaariana.

Um problema que pode ser resolvido com o uso de geradores elétricos movidos por fontes limpas, como as placas de energia solar fotovoltaica.

Utilizando fontes de energia gratuitas, como a luz do sol ou o vento, essas tecnologias podem ser implantadas rapidamente e gerar a energia que carecem as comunidades sem acesso à rede elétrica, especialmente durante uma crise de saúde mundial.

Para isso, é preciso mais do que nunca o compromisso público e privado para a implantação de programas, financiamentos e a oferta de incentivos políticos e fiscais.

A pandemia de Covid-19 destacou as profundas desigualdades em todo o mundo em termos de acesso à energia moderna, acessível e sustentável. A eletricidade tem sido uma base vital da resposta à emergência de saúde pública em muitos países – mas centenas de milhões de pessoas em todo o mundo ainda não têm acesso básico a ela.”, disse o Dr. Fatih Birol, diretor-executivo da IEA.

O acesso à energia é uma linha de vida, especialmente no contexto da crise de Covid-19. É essencial não apenas para prevenir e combater a pandemia, mas também para acelerar e melhorar nossa recuperação, garantindo um futuro mais sustentável e resiliente para todos”, afirmou por sua vez Riccardo Puliti, diretor global de indústrias extrativas e de energia do Banco Mundial.

Transição Energética

Ao mesmo tempo que ajudariam levar eletricidade para quem precisa, esses projetos de geração de energia limpa iriam acelerar a necessária descarbonização do setor elétrico mundial.

Segundo a IEA, apenas 26% da energia elétrica consumida em 2018 veio através de fontes renováveis.

Mesmo sendo as fontes de energia que mais crescem no mundo hoje, especialistas alertam que esse crescimento precisa acelerar para que a meta de desenvolvimento sustentável seja atingida.

Com a crise econômica do coronavírus em 2020, a agência estima uma queda de 13% na expansão das renováveis em relação ao ano anterior, a primeira retração desde 2000.

A crise, no entanto, trouxe um efeito positivo para o setor das renováveis, que mais uma vez mostraram as suas vantagens econômicas diante das fontes tradicionais e poluentes.

Com a queda astronômica na demanda energética, a maioria dos países registrou uma transição sustentável em seus setores elétricos.

Por terem custos de operação bem mais baratos que usinas elétricas a carvão ou gás natural, os parques solares e eólicos foram priorizados durante a pandemia.

O resultado foi um deslumbre no futuro da transição energética atual, no qual a sociedade humana produz a maior parte da sua energia de forma limpa e sustentável.

Agora, mais do que nunca, é o momento de uma cooperação internacional ousada para preencher a lacuna de acesso à energia e colocar a energia sustentável no centro das medidas de estímulo econômico e recuperação” disse Francesco La Camera, diretor-geral da Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA).

Outra vertente da expansão das renováveis é a geração distribuída, liderada pela energia solar e na qual a IEA estima que terá um destaque cada vez maior.

De acordo com a agência, até 2024 serão cerca de 320 Gigawatts (GW) de solar distribuída instalados no mundo, quase metade do crescimento total da energia solar fotovoltaica.

Os sistemas fotovoltaicos distribuídos em residências, empresas e indústrias devem decolar, tanto na cidade quanto no campo, trazendo mudanças significativas nos sistemas de energia.

Entregando uma redução de até 95% na conta de luz e imunidade à inflação energética, a tecnologia atende 99% dos brasileiros que aderiram ao segmento de geração distribuída no país.

Agora, com novos aumentos na conta de luz previstos pelos impactos do Covid-19, muitos consumidores já enxergam a tecnologia como uma segurança energética necessária.

No Brasil, a última estimativa oficial do Ministério de Minas e Energia (MME) indicou que o país teria 1,3 milhão de consumidores com geração distribuída até 2029.

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