Caatinga - Instituto Brasileiro de Sustentabilidade - INBS

Bioma Caatinga: Viés para uma gestão ambiental eficiente

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Caatinga: aspectos característicos gerais

O Semiárido do Brasil caracteriza-se especialmente pelos seus aspectos vislumbrastes, fisionômicos e beleza cênica dos extratos vegetais e demais atributos potenciais fornecidos e disponibilizados pelos serviços ecossistêmicos prestados pelo bioma caatinga, que significa na língua indígena tupi “mata branca”, de grande resistência e adaptação ao clima quente e seco. Este bioma é encontrado em nove estados da região Nordeste do país como Paraíba, Ceará, Rio Grande do Norte, Piauí, Maranhão, Alagoas, Pernambuco, Sergipe e Bahia. Também ocorre em algumas faixas da Região Sudeste, especificamente na faixa Setentrional do estado de Minas Gerais.

Possui vegetação composta por diferentes espécies endêmicas e aparências fisionômicas distintas e de extrema relevância para manutenção e conservação da biodiversidade. As espécies florísticas da caatinga se sobressaem em relação as plantas dos demais biomas brasileiros em virtude da sua enorme resistência frente aos prolongados períodos de seca existentes na região e pelas suas amplas e significativas utilidades em termos de subsistência agropastoril, servindo para o bem-estar forrageiro, nutritivo, terapêutico e medicinal para os animais e povos campesinos residentes em áreas onde este bioma se predomina de maneira escalar.

A vegetação da Caatinga é formada por três grupos fisionômicos, os quais se diversificam, conforme seus aspectos estruturais, sendo subdividida em: Arbórea: formada pela árvores que apresentam de 8 a 12 metros de altura; Arbustiva: representa a vegetação que apresenta de 2 a 5 metros de altura e; Herbácea: Com vegetação que apresenta menos de 2 metros de altura. Dentre as espécies existentes de grande valor se destacam a Quixabeira (Sideroxylon obtusifolium), Juazeiro (Ziziphus joazeiro), Aroeira-vermelha (Schinus terebinthifolius Raddi), Macambira (Bromelia laciniosa), Catingueira (Caesalpinia pyramidalis), Mandacaru (Cereus jamacaru) e outros. Estes tipos vegetacionais são caducifolias, comumente conhecidas como plantas caducifólias ou caducas, que estão espalhadas pela América, Europa e Ásia. São plantas que perdem totalmente as suas folhas durante determinado período, geralmente nos meses mais frios do ano. No caso das plantas do bioma caatinga as mesmas perdem suas folhas durante o período seco do ano como uma forma de se auto resistir ao período de insolação.

 

Gestão ambiental: desafios e possibilidades 

Espécies da biodiversidade em diferentes habitats da caatinga quando conservados e preservados com veemência e adoção de atitudes hábeis  podem oferecer economia e benefícios intrínsecos, que podem resultar em questões  de segurança alimentar,  bem-estar social e ambiental, melhores condições edafoclimáticas  in loco,  minimização de degradação e danos  ambientais por parte dos stakeholders (pessoas ou grupos que tem interesses diversos na exploração dos recursos naturais deste bioma), e diminuição  dos conflitos de recursos hídricos e dos índices de extinção de espécies como a umburana e aroeira. A viabilidade de priorização para adoção  de estratégias ou instrumentos de gestão  ambiental como técnicas de recuperação de áreas degradadas, licenciamento ambiental, ações e atividades de educação ambiental e emprego de tecnologias sofisticadas como as de sensoriamento remoto e geoprocessamento em prol da melhoria, prevenção e precaução dos danos existentes se fazem amplamente admissíveis para uma gestão ambiental eficiente do ecossistema caatinga.

Formas de gerenciamento abusivo e descontrolado dos recursos naturais deste bioma como a realização de procedimentos modificadores de paisagens como desmatamentos e queimadas em desconformidade ou fora dos preceitos ambientais legais vigentes devem ser desmanchadas e tornar-se o mais rápido possível intoleráveis através de ações e atividades rígidas de fiscalização a serem realizados por parte dos órgãos pertencentes a Política Nacional de Meio Ambiente (PNMA) –   IBAMA e o ICMBio, ambos responsáveis pela proteção, controle e melhoria da qualidade ambiental.  Neste seguimento torna-se imprescindível a implementação de políticas públicas focadas em estratégias de gestão ambiental com viés na convivência com o semiárido e na conservação e preservação do bioma caatinga para as presentes e futuras gerações dos residente no semiárido brasileiro.

Referências

https:/conhecimentocientifico.r7.com/o-que-e-caatinga-conheca-o-bioma-que-so-existe-no-nordeste-brasileiro.

https://agro20.com.br/caducifolia/

 

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